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sábado, julho 18, 2009

É noite larga.
A lua já vai alta... há poucas estrelas no céu.
A escuridão apodera-se de tudo e por momentos sinto-me tão confortável com ela no meio de toda esta solidão.
Estou a escutar aquela música romântica, triste para mim. Choro...E as lágrimas que me escorrem pelo rosto continuam sem uma aparente explicação da minha parte.
Este vazio, buraco negro, apodera-se cada vez mais de mim, do meu interior e até penso que não sinto mais nada além disso, desse buraco que me vai consumindo a cada segundo que passa.
Confesso que ainda penso em ti e... sinto a tua falta. Podes chamar-me sentimentalista, lamechasm o que quiseres... Já me dava por satisfeita se pudesse ouvir a melodia grave da tua voz, que tantas vezes foi o meu porto de abrigo, consolo e também de alegrias.
Ah... Se o tempo pudesse voltar atrás! Não terias partido, não o permitiria. O que eu dava para sentir a tua presença novamente, pelo teu olhar cinzento e frio que sempre me fascinou... Mas a vida roubou-te de mim, vida traiçoeira e impiedosa! Se pudesse pelo menos dizer-te um decente adeus talvez esta mágoa não existisse em mim, talvez o meu coração não se tivesse tornado pedra e talvez eu pudesse em paz ser realmente feliz.
E de repente acordo deste sonho. Sim, sonho. Não lhe chamaria um pesadelo porque apesar da parte negra da história tu foste aquele que sempre me amou e eu não soube aproveitar. E eu fui aquela que sempre te amou, mas nunca o soube demonstrar.